Existe dívida boa e dívida ruim?
As dividas representam o mais alto estagio do descontrole financeiro. Mas assim como nem todo tipo de gordura faz mal à saúde, nem todo tipo de dívida faz mal ao bolso. Esta é uma das principais lições que Jon Hanson transmite em seu livro Dívida Boa, Dívida Ruim – um exame bem-humorado dos prós e contras ao se contrair uma dívida.
Um exemplo de endividamento positivo é aquele que tem como objetivo aumentar a renda ou a aquisição de um imóvel para sair do aluguel. Quando uma pessoa contrai um empréstimo para compra de ferramentas para seu trabalho, por exemplo, comprar um carro financiado para trabalhar – visitando clientes, aumentando suas chances de negócios – está se endividando para incrementar os resultados do trabalho, e assim se torna um endividamento positivo.
Por lado, empréstimos para luxos, supérfluos e consumo desenfreado acima do seu orçamento se configuram dívida ruim, e tendem a se potencializar se for no cartão de crédito. Evite dívidas que corroem seu patrimônio e viva de acordo seu padrão de renda.
Tomar um empréstimo para realizar um sonho é legítimo. Mas é importante lembrar que todo endividamento exige uma análise prévia da sua capacidade financeira. Sem um planejamento, dificilmente o endividamento será saudável.
Uma dica adicional é nunca comprometer totalmente sua capacidade financeira, reservando sempre um percentual para uma reserva de emergência que vai ser muito útil em caso de imprevistos.

Por: Gilberto Caray, Coaching Financeiro e de Carreira, criador do Blog #VidaDuCaray e TraderNews
