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Tchau 2019. Bem-vindo 2020

Nesses últimos anos, mudanças políticas e econômicas interferiram no desempenho da bolsa e da economia interna. Mas 2019 foi marcado por uma melhora das perspectivas econômicas domésticas, com a aprovação da reforma da Previdência, taxa de juros básica no menor patamar histórico, em 4,5% ao ano, e pelo início da retomada da atividade no país.

Neste novo cenário, o IBOVESPA acumula alta maior que 30% neste ano, alcançando recordes em sua pontuação, chegando a mais de 117 mil pontos durante o ano, apesar do claro desinteresse dos estrangeiros pelos mercados emergentes. Entretanto, ainda que espetacular para a renda variável o ano de 2019 trouxe muitos aprendizados de como lidar com as instabilidades no meio político, interno e externo. Vários fatores testaram os batimentos cardíacos dos investidores, e não faltaram tuítes e manifestações desastrosas do presidente brasileiro e americano neste sentido.

Fonte: Instagram @EffectusCoachingBr

Mas apesar disso o cenário econômico mais otimista prevaleceu, e principalmente os papéis de empresas ligadas à economia doméstica deram um show aqui no Brasil e estão entre as maiores altas do IBOVESPA, várias delas superando a rentabilidade de 100% no ano. As ações ordinárias da Qualicorp acumulam valorização em 2019 de 241,22%. Na sequência, entre as maiores altas, aparecem as units do BTG Pactual, que subiram 231,08%, as ações da Via Varejo (159%), NotreDame Intermédica (132,3%) e JBS (124,4%). Outras quatro ações ordinárias também registram valorizações superiores a 100% no ano: Magazine Luiza (116,1%), Cosan (112,6%), Yduqs (106,3%) e Cyrela (102,3%).

O melhor ainda está por vir?

Para 2020, no cenário mais otimista, há projeções de que IBOVESPA alcance 150 mil pontos, o que significa uma alta adicional de 38%. Nas visões mais conservadoras, o avanço do IBOVESPA deve ser de pelo menos 10%, o que o levaria para perto dos 125 mil pontos, o que ainda assim seria um bom resultado.

Há um cenário de expectativas positivas para 2020, com a esperança de avanços nas privatizações e de outras reformas pelo governo, em especial a tributária, e também a expectativa de retorno dos investidores estrangeiros ao Brasil, o que poderiam dar uma acelerada nesse crescimento com a entrada de dólares no mercado.

Tudo dito… quando falamos em renda variável há sempre a necessidade de se ter cautela, investir diversificando e com certa dose de proteção nas carteiras, pois esse é um mercado de risco que oscila ao sabor dos acontecimentos. O mercado americano que há uma década sobe sem parar, precisa provar que ainda tem fôlego para continuar, e ainda tem o Brexit na zona do Euro e a Argentina aqui no nosso quintal, que são fatores com potencial de colocar água nesse nosso chopp.

Feliz 2020!

Escrito por Gilberto Caray
Coach & Mentor de Carreira e Finanças
Effectus Coaching. Torne seus sonhos possíveis!
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Fonte: Valor Econômico, Valor Invest, B3, TraderNews

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